quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O diabo e a escola.

Conta o pedagogo suíço que um dia, deu o diabo uma saltada na terra e verificou, não seu despeito, que ainda cá se encontravam homens que acreditassem no bem, homens bons felizes. O diabo concluiu, do seu ponto de vista, que as coisas não iam bem, e que se tornava necessário modificar isso. E disse consigo mesmo: " A infância é o porvir da raça; comecemos, pois, pela infância. Mas mudar a infância como?! De repente, teve uma idéia luminosa: Criar a escola. E, seguindo o conselho diabo, criou-se a escola.

A criança adora a natureza: encerram-na dentro de casa. A criança gosta de brincar: obrigam-na a trabalhar. A criança pretende saber se a sua actividade para qualquer coisa: fez-se com que a sua actividade não tivesse nenhum fim. Gosta de mexer-se: condenam-na à imobilidade. Gosta de palpar objectos: ei-la em contacto com idéias. Quer servir das mãos: é o cérebro que lhe põem em jogo. Gosta de falar: impõe-lhe o silêncio. Quer esmiuçar as coisas: constragem-na a exercícios de memória. Pretende buscar a ciência de motu próprio: é-lhe servida já feita. Desejaria seguir a sua fantasia: fazer-na vergar sob o jugo do adulto. Quereria entusiarmar-se: inventaram-se os castigos. Quereria servir livremente: ensinou-se-lhe a obedecer passivamente. O diabo ria pela calada!
A criança aprendeu  a adaptar-se a estas condições artificiais. Dir-se-ia, por um instante, que a escola levava a melhor. O diabo julgava-se vitorioso. Mas, de súbito, a história vira-se do avesso. O diabo calculara mal o negócio: esquecera-se de fechar a escola a sete chaves. " E viu-se a pequenada fugir para os bosques, trepar às árvores, e até fazer caretas ao pretenso homem de Deus. Viram-nos correr à aventura, governarem a vida, tornarem-se fortes, práticos, engenhosos e perseverantes.[...] o diabo, então, deixando de rir à socapa, rangeu os dentes, ameaçou com o punho, berrou: Maldita geringonça! E eclipsou-se. E com ele desapareceu a escola, que tão sabiamente imaginara.

FERRIÈRE, Adolphe

Fica aqui o desafio a todos os professores, acabar com essas gaiolas `a moda antiga e edificarem escolas novas.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Baixa escolaridade mantém País entre os mais desiguais do mundo

A baixa escolaridade da população brasileira mantém o País entre as dez nações mais desiguais do mundo. Essa foi a conclusão do economista da Fundação Getulio Vargas Marcelo Côrtes Neri em análise publicada na última sexta-feira.
“Ainda estamos no top 10 da desigualdade mundial”, afirma Neri. O estudo mostra que desde 1996 há redução do índice de Gini. O indicador, que mede a concentração de renda (quanto mais perto de 1, maior a desigualdade), caiu de 0,6068, naquele ano, para 0,5448, em 2009.
Apesar da queda, o índice brasileiro é superior ao de países como os Estados Unidos (em torno de 0,400) e da Índia (0,300); e está próximo ao de nações mais pobres da América Latina e do Caribe e da África Subsaariana. “Saímos do pódio, mas ainda estamos entre os mais desiguais”, aponta o economista.
Segundo Neri, para diminuir a desigualdade é preciso que a renda das classes mais baixas continue crescendo; que se mantenham programas sociais focados na população mais pobre; e, sobretudo, que o Estado amplie a oferta de educação de mais qualidade e as pessoas permaneçam na escola.
O sociólogo e cientista político Simon Schwartzman, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), assinala que “a educação no Brasil é muito ruim” e que há um “excesso de valorização” da escolaridade, o que explica a grande diferença salarial entre quem tem curso superior e quem não tem nenhuma formação. Para ele, o desempenho educacional “não tem melhorado muito” e, portanto, nos próximos dez anos o quadro de desigualdade permanecerá.

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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Jogo para ensinar o drible e a marcação do basquete

Nome do jogo: Drible dentro, bola fora

O jogo consiste em apresentar aos alunos o fundamento drible e a marcação (quicar a bola ao chão). Observação: o professor pode possibilitar que todos os alunos realizem o fundamento (cada um do seu jeito), em seguida ele irá demonstrar a forma de execução exigida pela modalidade ( baixos, altos, ritmo lento e acelerado ).

“ O jogo”

Dentro de um circulo ficarão X alunos todos com bola, e a mesma quantidade fora, sem bola.

Objetivo de quem esta dentro do circulo: driblar sua bola e tentar tirar a bola dos outros. Quem perde a posse de bola sairá do circulo. O aluno que tirou a bola permanece e marcar pontos.
Objetivo de quem esta fora: pegar as bolas que saem e ou tentar pegar a bola de quem esta dentro, sem invadir o circulo. Quando em posse de bola, o aluno que esta fora entrará para o circulo.
Variações: Caso o professor observe que os alunos driblam a bola com as duas mão ao mesmo tempo, solicitar que o façam apenas com uma das mãos. Driblar com a mão não dominante. Só dribles altos, só dribles baixos. Segurar apenas uma vez. Não pode segurar.

Observação: as variações dependerá da percepção do professor em contato com os alunos.

 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Para reduzir mensalidade, faculdades superlotam classes e laboratórios!!!! e a qualidade?

Educação. Em busca dos estudantes da classe C, instituições particulares adotam modelo de curso de graduação mais barato. Com um número maior de pessoas por sala de aula, é possível diminuir gastos com infraestrutura e professores.
O ingresso de estudantes da classe C no ensino superior brasileiro está levando muitas universidades e faculdades particulares a investir num modelo econômico de curso, que associa mensalidades reduzidas com classes muito grandes, formadas em geral por mais de 100 alunos.
estratégia permite que as instituições fechem as contas no azul, mesmo cobrando mensalidades entre R$ 300 e R$ 500. Com salas maiores, caem os gastos com infraestrutura e, principalmente, o investimento em corpo docente - quanto maiores são as turmas, menos professores são necessários.
O modelo, porém, é polêmico. Alguns alunos aprovam, pela vantagem da mensalidade mais barata. Outros reclamam da bagunça nas aulas, da dificuldade para ouvir os professores, da pouca atenção para cada aluno e da falta de condições apropriadas em laboratórios.
Ao entrar em Educação Física da Universidade Paulista (Unip) no ano passado, Carolina Paiva, de 21 anos, não imaginava que a quantidade de colegas de sala representaria uma barreira ao aprendizado. No laboratório de anatomia, os mais de 100 alunos tinham de se espremer em volta do professor e do único exemplar de corpo. E como fica a qualidade do ensino? a motivação dos professores? o excendente de mão de obra é bom para o mercado?

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http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100907/not_imp606225,0.php

domingo, 29 de agosto de 2010

O jogo é jogado!!! Seja qual for o resultado, PT e PSDB continuarão a dar as cartas no processo político.

A semana começou com pesquisas colocando a candidata do Partido dos Trabalhadores, Dilma Rousseff, 20 pontos à frente de seu principal adversário, o tucano José Serra. E terminou com o tiroteio em torno da sindicância da Receita Federal sobre a violação do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e outras três pessoas ligadas ao comando do partido - com direito até a pedido de impugnação da campanha petista.
Fernando Papaterra Limongi, professor titular da Universidade de São Paulo e um dos principais nomes da ciência política brasileira, se dedicou a uma análise sistemática da série histórica de eleições presidenciais brasileiras desde a redemocratização. Viu, no processo político brasileiro, mais constâncias que incongruências. "De 1994 para cá, as eleições se resumiram à competição entre dois partidos, PT e PSDB", diz Limongi, que crê na continuidade desse quadro de alternância no poder das duas principais agremiações do País. E não corrobora a argumentação do colega Bolívar Lamounier de que, na eventualidade de uma vitória de Dilma, após oito anos de presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, o País corre risco de "mexicanização" - com o PT convertido em uma espécie de versão brasileira do PRI, o Partido Revolucionário Institucional, que ficou por seis décadas no poder no México. "Dizia-se a mesma coisa quando o PMDB saiu vitorioso das eleições em 1986", lembra.

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http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,o-jogo-e-jogado,601734,0.htm

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Crescem lesões de joelho em crianças

Segundo o Jornal Folha, aumentam os casos de lesões de joelho entre crianças e adolescentes. O Instituto do Joelho do Hospital do Coração (HCor), o número de fraturas e torções nesse público subiu 15% ao ano na última década.
O levantamento do hospital mostra problemas nas cartilagens e nos ligamentos da articulação, o que preocupa os especialistas, porque esse tipo de lesão pode comprometer o crescimento.
Segundo o chefe do Instituto do Joelho e ortopedista Rene Abdalla, a alta nas lesões entre crianças está acima da média registrada na literatura internacional. O médico afirma que os garotos estão se tornando "atletas de fim de semana".
Para ele, a combinação de rotina sedentária com atividades de impacto eventuais é a principal causa de lesões. "A prática é menos frequente e, ao mesmo tempo, mais competitiva." 


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http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/789161-crescem-lesoes-de-joelho-em-criancas-numero-esta-acima-da-media-internacional.shtml

Professor Luiz Alex: ampliando o universo cultural!!! Versão popular Show!!

Segue uma oportunidade de ampliação cultural. Ouvir um bom rap e poesia, faz parte do contexto do professor que trabalha em comunidades de baixa renda.
Parcerios do Núcleo esportivo e sócio educativo Jardim São Luiz, o grupo " Versão Popular" irá se apresentar no próximo dia 28 de Agosto " Sábado".
Local: Lanchonete JTR, estrada de Itapecerica 2507 próximo ao Shopping Campo Limpo.

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Site: http://www.myspace.com/grupoversaopopular



terça-feira, 24 de agosto de 2010

Entrevista do candidato a deputado federal Tiririca a Folha

Francisco Everaldo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, 45, provoca risos e indignação desde que a campanha eleitoral começou na TV.
Com o slogan "Vote Tiririca, pior que tá, não fica", ele vai às urnas para tentar uma vaga como deputado federal pelo Estado de São Paulo. É a grande aposta do PR no pleito, tanto que ganhou a legenda de mais fácil memorização: 2222.

Folha pergunta:
Sabe o que o PR propõe, como se situa na política?
Cara, com sinceridade, ainda não me liguei nisso aí, não. O meu foco é nessa coisa da candidatura, e de correr atrás. E caso vindo a ser eleito, aí a gente vai ver.
Quais são as suas principais propostas?
Como eu sou cara que vem de baixo, e graças a Deus consegui espaço, eu tô trabalhando pelos nordestinos, pelas crianças e pelos desfavorecidos.
Mas tem algum projeto concreto que você queira levar para a Câmara?
De cabeça, assim, não dá pra falar. Mas como tem uma equipe trabalhando por trás, a gente tem os projetos que tão elaborados, tá tudo beleza. Eu quero ajudar muito o lance dos nordestinos.
Na propaganda eleitoral você diz que não sabe o que faz um deputado. É verdade ou é piada?
Como é o Tiririca, é uma piada, né, cara? 'Também não sei, mas vote em mim que eu vou dizer'. Tipo assim. Eu fiz mais na piada, mais no coisa... porque é esse lance mesmo do Tiririca.
Mas o Francisco sabe o que faz um deputado?
Com certeza, bicho. Entrei nessa, estudei para esse lance, conversei muito com a minha mãe. Eu sei que elabora as leis e faz vários projetos acontecer, né?

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Professor Luiz Alex Moura viaja para o Amazonas com a Caravana do Esporte

No próximo dia 31 de Agosto, viajo para Manacapuru no Amazonas. Com a Caravana do Esporte e Música, levaremos possibilidades de trabalhar com crianças, jovens e adultos numa perspectiva inclusiva que favoreça a construção coletiva, o prazer em aprender e mobilize pessoas para mudanças. Dentre essas a continuidade da proposta apresentada ao professores do município de Manacapuru, durante três dias de formação, realizado por professores do Instituto Esporte Educação e Sol da Liberdade.

Políticos fazem campanha sob acusações de 'ficha-suja'

O ficha limpa esta tirando o sono dos políticos que jogam a sujeira do passado em baixo do tapete. Uma estratégia comum para dissimular o histórico negro exemplos, abuso de poder eleitoral e uso de dinheiro proveniente de jogos ilegais, é tentar a candidatura em partidos menores.
Candidatos com ficha policial ou cassados pela Justiça Eleitoral afrontam a Lei da Ficha Limpa e fazem campanha, confiantes de que serão eleitos. Há casos emblemáticos em vários Estados envolvendo nomes notórios, como ex-governadores, um dirigente de futebol e até um bicheiro.

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