domingo, 29 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Rubem Alves: Aprender a Aprender
"O aprendido é tudo aquilo que fica depois que o esquecimento fez o seu trabalho"
Revista Veja parceira do bicheiro Carlinhos Cachoeira
Segundo material veiculada no site da revista Carta Capital no dia 17 de abril, a tentativa da Veja e do PT de contrapor a julgamento do “mensalão” à CPI de Cachoeira interessa apenas a ambos, não ao conjunto da opinião pública e, principalmente, aos poderes constituídos – Judiciário (incluindo Ministério Público), Legislativo.
O “mensalão” já são cartas dadas. Já houve o impacto político em 2006, as investigações, um inquérito volumoso que já está no STF (Supremo Tribunal Federal). Provavelmente a maioria dos ministros tem opinião formada e não vai se deixar influenciar pelo noticiário.
Daí o inusitado da capa da revista Veja, insinuando que a CPI de Cachoeira visa jogar cortina de fumaça sobre o “mensalão”.
Na verdade, o que está em jogo é algo suprapartidário e muito mais grave do que denúncias políticas: a parceria entre Veja e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, ao longo dos últimos oito anos.
Leia a material completa http://www.cartacapital.com.br/politica/veja-e-a-cpi-de-cachoeira/?autor=589
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Educadores onde estarão? Em que covas terão se escondido?
Educadores onde estarão? Em que covas estarão escondidos? Professores, há aos milhares. Mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda a vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança.
Profissões e vocações são como plantas. Vicejam e florescem em nichos ecológicos, naquele conjunto precário de situações que as tornam possíveis e - quem sabe? - necessárias. Destruído esse habitat, a vida vai se encolhendo, murchando, fica triste, mirra, entra para o fundo da terra, até sumir.
Com o advento da indústria como poderia o artesão sobreviver? Foi transformado em operário de segunda classe, até morrer de desgosto e saudade. O mesmo com os tropeiros, que dependiam das trilhas estreitas e das solidões, que morreram quando o asfalto e o automóvel chegaram. Destino igualmente triste teve o boticário, sem recursos para sobreviver num mundo de remédios prontos. Foi devorado no banquete antropofágico das multinacionais.
E o educador? O que terá acontecido com ele? existirá ainda o nicho ecológico que torna possível a sua existência? Resta-lhe algum espaço? Será que alguém lhe concede a palavra ou lhe dá ouvidos? Merecerá sobreviver? Tem alguma função social ou econômica a desempenhar?
Uma vez cortada a floresta virgem, tudo muda. É bem verdade que é possível plantar eucaliptos, essa raça sem-vergonha que cresce depressa, para substituir as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer nem plantou. Para certos gostos, fica até mais bonito: todos enfileirados, em permanente posição de sentido, preparados para o corte. E para o lucro. Acima de tudo, vão-se os mistérios, as sombras não penetradas e desconhecidas, os silêncios, os lugares ainda não visitados. O espaço se racionaliza sob a exigência da organização.Os ventos não mais serão cavalgados por espíritos misteriosos, porque todos eles só falarão de cifras, financiamentos e negócios.
Pode ser que educadores sejam confundidos com professores, da mesma forma como se pode dizer: jequitibá e eucalipto, não é tudo árvore, madeira? No final não dá tudo no mesmo?
Não, não dá tudo no mesmo, porque cada árvore é a revelação de um habitat, cada uma delas tem cidadania num mundo específico. A primeira, no mundo do mistério, a segunda, no mundo da organização, das instituições, das finanças. Há árvore que têm uma personalidade, e os antigos acreditavam mesmo que possuíam uma alma. É aquela árvore, diferente de todas, que sentiu coisas que ninguém sentiu. Há outras que são absolutamente idênticas umas às outras, que podem ser substituídas com rapidez e sem problemas.
Eu diria que os educadores são com as velhas árvores. Possuem uma face, um nome, uma "estória" a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma "entidade", portador de um nome, também de uma "estória", sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo pra acontecer nestes espaço invisível e denso, que se estabelece a dois. Espaço artesanal.
Fragmentos do livro " Conversando com quem gosta de ensinar" Rubem Alves
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Educação transformadora: Justiça, liberdade e verdade.
Para que a educação seja transformadora, deve ser sobre tudo crítica. Deve constituir-se em uma crítica radial da sociedade em que vivemos, crítica essa que, ao desvelar a realidade humana-social em suas contradições, baseie-se na crença em valores morais como justiça, verdade e liberdade, que se devem estender à humanidade como um todo. Sem uma visão crítica da realidade atual, a colocação de idéias perde o sentido, pois estará desvinculada da vida real. A crítica fundada nesses valores permite ao educador identificar as diferentes formas de injustiças,opressão e alienação que se efetivam no desenrolar do processo histórico de dominação e, a partir dessa crítica,optar por práticas educativas que visem atingir objetivos de libertação do homem e de justiça social.
A educação transformadora busca promover a liberdade pessoal, levando o aluno a um autoconhecimento que lhe possibilite superar suas próprias contradições, desenvolvendo a capacidade de compreender a si mesmo e a seu mundo, desvelando as mútuas relações que, tanto em nível pessoal como social, são historicamente condicionadas.
Fragmentos do livro: Sentir, pensar e agir. Maria Augusta Salin Gonçalves
Você já ouviu falar em Apolonio de Carvalho?
Apolonio de Carvalho foi um revolucionário que lutou pelas liberdades democráticas e sociais. No século XX, grandes acontecimentos sociais e políticos fizeram parte de suas trajetória, a Guerra Civil e Espanhola, Insurreição de 1935, a Resistência Francesa contra o Nazismo, a luta contra a Ditadura militar, o exílio, a anistia e a reconstrução democrática no Brasil.
No dia 31/03 foi aberta uma exposição contando a "trajetória de um libertário", no Memorial da Resistência de São Paulo. A exposição ficará na capital paulista até o dia 1º de julho.
sábado, 31 de março de 2012
A quem pertence a internet?
Pressão da sociedade e falta de apoio no Congresso estadunidense causaram o adiamento da votação do Sopa (Pare com a pirataria on-line) e do Pipa ( Ato pela proteção da Propriedade Intelectual) em prazo indefinido. As duas propostas visam bloquear o acesso a sites e aplicações na internet que sejam consideradas violadoras da propriedade intelectual estadunidense.
A sociedade estadunidense está insatisfeita com o Congresso e a percepção é que congressistas só ouvem o lobby e não o interesse público. Hoje apenas 9% dos americanos aprovam o trabalho do Congresso, uma baixa histórica. O Sopa e o Pipa, são exemplos de medidas que justificam essa desaprovação.
Leia mais http://www.brasildefato.com.br/node/8723
quinta-feira, 29 de março de 2012
Jogo de basquete " Desafio de arremessos"
Descrição do jogo:
O professor irá sugerir um desafio ao grupo: realizar dez cestas o mais rápido que puderem. Para que o desafio seja cumprido, os alunos deverão arremessar a bola ao cesto a partir de um ponto determinado (é importante que a distância seja adequada ao nível de habilidade das crianças). A cada arremesso convertido, 1 ponto será considerado e outro aluno poderá dar seqüência no jogo. Caso o arremesso não seja convertido, o aluno seguinte deve recuperar a bola após um “pingo” no chão para dar seqüência na pontuação. Ele deve arremessar do local onde pegou a bola. Só podem pegar a bola os alunos que ainda não arremessaram e, se a bola tocar no solo duas ou mais vezes, o placar é zerado e o jogo reiniciado.
O que se aprende nesse jogo:
Arremesso com precisão, construção de estratégias coletivas, atenção e concentração, velocidade de reação.
Sugestões: Diversificações na variável gestos:
Arremessar de formas diferentes (parado ou em movimento, com as duas mãos, com a mão esquerda ou com a mão direita, com salto, combinando o drible e o arremesso, etc).
quinta-feira, 8 de março de 2012
Rede de multiplicadores de esporte educacional 8º encontro de formação
Mais uma etapa cumprida. Nos dias 06 e 07 de março de 2012, a Rede de multiplicadores de esporte educacional realizou o 8º encontro de formação. Na Vila Olímpica de Manaus, aproximadamente 70 professores apresentaram suas conquista e avanços de 2011. A motivação e entusiasmo durante as falas demonstram o comprometimento do municípios com a proposta do programa.
Estiveram presentes representantes dos municípios de Manacapuru, Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Rio Preto da Eva, Silves, Iranduba e Manaus.
Município de Silves organizando a apresentação |
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