A semana começou com pesquisas colocando a candidata do Partido dos Trabalhadores, Dilma Rousseff, 20 pontos à frente de seu principal adversário, o tucano José Serra. E terminou com o tiroteio em torno da sindicância da Receita Federal sobre a violação do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e outras três pessoas ligadas ao comando do partido - com direito até a pedido de impugnação da campanha petista.
Fernando Papaterra Limongi, professor titular da Universidade de São Paulo e um dos principais nomes da ciência política brasileira, se dedicou a uma análise sistemática da série histórica de eleições presidenciais brasileiras desde a redemocratização. Viu, no processo político brasileiro, mais constâncias que incongruências. "De 1994 para cá, as eleições se resumiram à competição entre dois partidos, PT e PSDB", diz Limongi, que crê na continuidade desse quadro de alternância no poder das duas principais agremiações do País. E não corrobora a argumentação do colega Bolívar Lamounier de que, na eventualidade de uma vitória de Dilma, após oito anos de presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, o País corre risco de "mexicanização" - com o PT convertido em uma espécie de versão brasileira do PRI, o Partido Revolucionário Institucional, que ficou por seis décadas no poder no México. "Dizia-se a mesma coisa quando o PMDB saiu vitorioso das eleições em 1986", lembra.
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