Por Cinthia Rogrigues
Se dependesse da pesquisa acadêmica feita pela Universidade de São Paulo (USP) e instituições parceiras, a redução da maioridade penal não estaria em discussão. Pelo contrário, estariam sendo cobrados os direitos dos adolescentes infratores. Para Roberto da Silva, organizador do livro Ciência da Delinquência, que reúne artigos de pesquisadores de diversas áreas sobre o tema, falta informação qualificada e a academia deveria ser mais ouvida sobre o assunto.
A obra resgata que o primeiro pedido de redução da maioridade penal aconteceu em 1993, após o caso “Champinha”. Na época, o assassinato de um casal de namorados na Região Metropolitana de São Paulo com a participação de um adolescente de 16 anos chocou a opinião pública, estimulada pela ampla cobertura da mídia.
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